![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ7yLwc93vlcbJVwfAjbNnxe1E5KKCcYPIUUFcv19j1iH9IoyKUTvHWJ3eWSJOjJCDaVqD4fmTPosgy6-fjM-Qt00rym2uf_tWpSp_TtqKfTxwN2zpsebQEy4Dgzip6uESCwljkrg0jrfS/s320/In_the_meadow_by_2jL.jpg)
Ponto por ponto, pesponto
Pura ponte pela qual passarei.
Que para passar além
Do prado por onde passeei
Pintei de pontos a ponte,
Pela qual passei.
*
Mor era a vida cantada
Ontem, que a cantei alto.
Rugi como quem espanta
Gorda a morte que se empanturra!
Ora, cantei tão alto que enrouqueci,
Minha voz esvaiu-se,
Irrisória deste cantar onde prometi
Rir e cantar até que a voz se escoe.
E, por fim, morri.
Pura ponte pela qual passarei.
Que para passar além
Do prado por onde passeei
Pintei de pontos a ponte,
Pela qual passei.
*
Mor era a vida cantada
Ontem, que a cantei alto.
Rugi como quem espanta
Gorda a morte que se empanturra!
Ora, cantei tão alto que enrouqueci,
Minha voz esvaiu-se,
Irrisória deste cantar onde prometi
Rir e cantar até que a voz se escoe.
E, por fim, morri.