domingo, 20 de fevereiro de 2011
Mensagem , Fernando Pessoa - Brasão, Os Campos
(Juro que vou estrangular o Movie Maker por comer caracteres nas fichas...)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
5 sentidos na Água
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVjIW1mNRT3PyvUvd9e0IW34ELXQwEBp6x_K6LND45ocEVz7eJtTS_tDRrqcuSdoP3VgHsIatWBLCpPmHKLmrasZCuHrR9sx_0av4Y_DRYcLVG5n1nxd7Wcd-3sJq94vQe_CfvVjteWDN/s400/Magic_river_by_gilad.jpg)
Magic River, by Gilad
Oiço o tímido tilintar gotejante
Estilhaçar-se no trilho irregular.
Oiço e escuto a voz sonante
Da chuva e do seu cantar.
Vejo ao longe a una multidão
De partículas, que se precipita.
Escorrega pelo leito do coração
No rio fluído que leva a vida.
E sigo-o, correndo vales,
Degustando o sabor da beleza.
Que se estende em mil abraçares
Ao estuário longínquo da certeza.
E certa é a sua chegada,
Diz-me o perfume que não engana.
Regressado nessa madrugada
À que a si se chama: maré mundana.
Paro então, de pés descalços n’areia,
Sentindo a essência fria e líquida,
Sentindo espuma viajada até minha beira,
O sussurro da água distraída.
Que o Mar fala de tudo o que é,
De tudo o que foi e de tudo que será.
Escuto, diviso e cheiro essa sua fé,
Tacteio e saboreio a vida que me dá.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Ler
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCbC3gMSaTmYIi8eFG9dPGkfvtVbtjZX-mRlcQeI2vkgqvo0VdLawKy1jOynH4EseocPY5s66zQJZ9NLVIyFcE-YWo2-_A0k5LXeEVev76W8k1WzJu1KBdmdCFX9wlZ2Io_KbsKgIeUXbr/s400/Book_by_blindmanphoto.jpg)
Book, by Blind Man Photo
Uma palavra escuta-se ao ouvido do pensar.
É sentida com um vislumbre de desatenção,
E observada quando o não saber
Chama a atenção do coração.
Explora-a assim, e às que a seguem,
Em modo de as conhecer.
Saltando de linhas, degrau a degrau,
No seu perene desentender.
Porém hesita e recua aquele saltitar.
Que no ver passar, a curiosidade
Brincou às cócegas com o espírito
Desejando sua a insanidade.
Retorna então ao início e inicia.
Mas que recomeço é esse do recomeçar?
É o entender o desentendido
Que só a leitura sabe pintar.
Que somos cegos à primeira frase
Até nos chegar a palavra perdida.
Que ler, para quem sente a leitura,
É viver vivo outra vida.
Natureza do Amor (Algo lamechas II... nhe!)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAo3Isr74rWmSRZjum1uKP5xfvVDzM96RgIApaON5H_fx8FBjmpN7lDeSg3x06ACMhilJhx3Q5P62p0gqrbaPXYTOCrPQCciCc19gd2hObkQarSKps6QIa2iTq0_ID4q5SlRAOub8lgobh/s400/Bajo_la_raiz_by_NuriaMM.jpg)
Bajo la raiz, by NuriaMM
A “Natureza do Amor” tem o fogo
Que se empluma desnudo,
Recriando a cor do que é o amor
Pintado em telas do Mundo.
É com essa cor que pintaste
As mil e uma do meu coração,
Que és o carinho da vida minha
O calor de que se traja a paixão.
Um sonho de tintas esborratadas
O qual só tu sabes pintar.
És artista abstracto e matizaste
A vida e a vontade de sonhar.
E eu retribuo com o canto
De versos tímidos do florir.
Que o idílico é o teu alento,
Os teus lábios, e o teu sorrir.
Então, que nos ramos se adensem
As flores que despontam no coração,
Para se colherem, que amadurecem,
Os frutos da nossa estação.
Pois as raízes se aprofundam
E prendem a si da terra o fervor.
Que sejam esses os alicerces vivos
Do nosso eterno amor.
Algo lamechas... nhe!
Quis um dia meu olhar contemplar
O que a Evolução fez de perfeito,
O que é Sol e estrela do pensar,
E anseio no meu peito.
Quis um dia minha alma sentir
Sentimento semeado ao vento,
Vontade tonta de sorrir,
A que sinto com teu alento.
Que és meu licor aquecido
Nos abraços densos da paixão,
O embriagar do que chamo espírito,
O embalar do coração.
Chamo-te “Mundo”, que és o meu,
Por entre um beijar ao inato.
Mundo e universo de Galileu
Que és o céu… e o que faço?
Escrevo-te versos toscos, desnudos
Do que é fútil ao beijar.
Que nestas quadras estamos juntos
E pinto nelas o amar.
Aquele que te pertence, esborratado
Em cores do amanhecer e d’aurora.
Que é tua a beleza do sonhado
Onde perdi a solidão de outrora.
(Não gosto de poemas deste género xD)
O que a Evolução fez de perfeito,
O que é Sol e estrela do pensar,
E anseio no meu peito.
Quis um dia minha alma sentir
Sentimento semeado ao vento,
Vontade tonta de sorrir,
A que sinto com teu alento.
Que és meu licor aquecido
Nos abraços densos da paixão,
O embriagar do que chamo espírito,
O embalar do coração.
Chamo-te “Mundo”, que és o meu,
Por entre um beijar ao inato.
Mundo e universo de Galileu
Que és o céu… e o que faço?
Escrevo-te versos toscos, desnudos
Do que é fútil ao beijar.
Que nestas quadras estamos juntos
E pinto nelas o amar.
Aquele que te pertence, esborratado
Em cores do amanhecer e d’aurora.
Que é tua a beleza do sonhado
Onde perdi a solidão de outrora.
(Não gosto de poemas deste género xD)
Lince Ibérico (Acróstico)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOUodFH-ypbH2VSL6d7AB4VYdQFz5IVgIP7asTURAlbhzFKAPOJbe7P4HF4GtIiUYNB8CB0d3-jSJv3ua_4ukURwGzSPppIbZOmbRd6dSav_5q5LnTZM4-dq5YeA81_hCYyik14b9LXwHg/s400/sketch_lince____.jpg)
Lince, by Griffin
Lembrança de gato há muito perdida,
Inato desconfiado, olhar arguto de intenção felina.
Nuances selvagens da Ibéria são essas das pupilas
Cor de liberdade, cor do passado das vidas,
E da esperança de um dia.
Imiscui-se o mistério na tua pelagem
Banhada do sonho de garras afiadas.
És pequeno e doce de cerne selvagem,
Rumor, que no bosque voas sem asas!
Istmo do querer prevalecer, teus rosnares
Cantam o ser de mim e, no meu coração,
Oiço o lince Ibérico em extinção…
Lacunas de
Dedicatória,
Poesia
![](https://resources.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif)
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