quarta-feira, 10 de junho de 2009
Lua
Era uma vez o sol-posto
E o crepúsculo que te ofusca.
Hordas deles que te espreitam
Espraiadas nos véus foscos.
Folgo por saber tão teus,
Dos ditos percursos que percorres
Pelas vastidões do céu.
E que ao se pôr, nasceu,
De ponto a ponta, rosa crescente.
Floresceu. Filho da aurora,
Corola ardente, fogo posto,
Que o apagas no final,
Fria Deusa evanescente,
Nívea nua, Deusa Lua.
Que a grácil noite é tua.
A voz que canta, em sussurros,
Sonhos de divago distante.
Permanece no luar, o teu retrato,
Indistinto intento de semente fértil,
Implantada na nova noite,
E nascida ao romper do dia.
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5 comentários:
Não é nada feio, é bonito!
A palavra de verificação era evolog. xD
oh..que bonito!!! :') funff
A lua celta ^^
olha tão girooo!
Encantador, místico e auspicioso (i.é, fabuloso como sempre),
... este sim devia ser redigido em Cleriamn!
:D
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