Um beijo. E serás minha
Rosa doce de paladar campestre.
Um toque. E deslizarás, suave,
Sobre o peito que te anseia,
Tão vivo e vão de palpitante,
Do não querer que te apartes.
Mas o canto respira amor,
E chama. Como te chama ele!
Deixas-te ir. Desvaneces-te,
Nas palavras quase quentes
Que te sussurro. E adormeces,
Num beijo de engano à alma.
Rosa doce de paladar campestre.
Um toque. E deslizarás, suave,
Sobre o peito que te anseia,
Tão vivo e vão de palpitante,
Do não querer que te apartes.
Mas o canto respira amor,
E chama. Como te chama ele!
Deixas-te ir. Desvaneces-te,
Nas palavras quase quentes
Que te sussurro. E adormeces,
Num beijo de engano à alma.
in «O Príncipe do Mar do Interior»,
Capítulo IV - Como Adormecer uma Alma
7 comentários:
Tão simples e tão belo ^^
Gosto e quero ler esse capítulo todo com o gatinho!
oh!! Quero mais!!!
As flores tem o poder de preencher o Ser em diversas tonalidades
tá muito giro dona Leto!
quase afrodisíaco xD
Não sei explicar bem isto, mas parece que enquanto lia as palavras, estas flutuavam, talvez na eminência desse tal beijo de engano à alma.
*
Este é excelente! - publica n'O Bar (deixa em rascunho, que eu depois meto uma foto à maneira).
Beijinhos.
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