quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Poemas soltos, rio abaixo...


Liriana, by Catarina (para mim! hehehe)

Foi fadiga a que deu ênfase
Aos olhos que te espreitam no rio.
Fadiga de ver passar, de Sol-posto a luar,
A candura caída, mor de sede à despedida,
Que a mim vem cansar.

Então adormeço. Adentro a noite
Encanta, o doce rio correndo cantando.
O teu canto, se pranto fugido do rio,
Rumor de mito e de natura o rito,
Do meu embalo tardio.

Para a Catarina ^^

*

Na fonte florescem estrelas mil,
De água, diamante e gelo vivo.
Flores campestres de azul anil
E arco-íris eterno de fogo índigo.
Nascente ao norte, primaveril,
Flui rio doce, de sereno antigo.

(Tenho andado tão inspirada quanto um ponto de vazio circunscrito no nada)

1 comentário:

Kath disse...

Aaaah, obrigada, Leto. Está tão tão bonito. :]