sexta-feira, 25 de junho de 2010
Dama Incorpórea
Air Spirit, by Moon Blossom
Remeto-te para o incorpóreo da alma,
Desdenhando da figura inerte que pende
Presa por veias de sangue.
A noite que te antecede é virgem.
Pintei-a nos teus cabelos ebúrneos d'obsidiana,
Um brilho obscuro de pura dama,
Que olhos teus são o Fado perdido da imensidão.
E um passo na Escuridão.
Um cantar de sussurro venéreo largado ao longe,
Efémero…
O doravante é escrito nos ossos que ficaram.
O corpo é vazio e destilado,
Trajado do fútil e ela do Nada trajada.
Por fim, etérea, minha doce amada.
(A ouvir "The Kraken")
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10 comentários:
és uma Dama das letras...não haja dúvidas disso..
bj
Tenho dias xD
Mas obrigada ^^
Beijinhos!
"Que olhos teus são o Fado perdido da imensidão."
É um poema encantador, Leto. Muito obrigado.
Beijinhos.
Mui agradecida ^^
Abraços!
Deixa em rascunho n'O Bar.
Abraço lusitano!
Bonito como sempre, amora.
Bonito como sempre, amora.
Obrigada, Moranguito ^^
Tão bonito, continuas em alta :)
beijinho
O amor incorpóreo sussurra o Nada que brilha na escuridão, assim como reluzem as tuas palavras....
Blood Kisses
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