Quando o sonho é horizonte
Onde perdes o olhar,
Quando o horizonte é tela pintada
De sonhos somente d’outros
Pela tua prisão de sonhar,
Sabes que é semente a solidão
Que pinta retratos evasivos
Em cores de coração.
Que o último contorce-se indeciso
Segurando na mão o pincel de indagar.
Que a resposta não está no pintado,
Mas no que ficou por pintar.
(3ª tentativa de poema para o capítulo do Prín, escrito durante o pequeno-almoço num bocado de papel rasgado... nada como um input de deprimência matutina para acabar com as dúvidas. Este é o escolhido! xD)
Onde perdes o olhar,
Quando o horizonte é tela pintada
De sonhos somente d’outros
Pela tua prisão de sonhar,
Sabes que é semente a solidão
Que pinta retratos evasivos
Em cores de coração.
Que o último contorce-se indeciso
Segurando na mão o pincel de indagar.
Que a resposta não está no pintado,
Mas no que ficou por pintar.
(3ª tentativa de poema para o capítulo do Prín, escrito durante o pequeno-almoço num bocado de papel rasgado... nada como um input de deprimência matutina para acabar com as dúvidas. Este é o escolhido! xD)
7 comentários:
Sublime... como sempre :)
Obrigada =D
(Na, não é nada como sempre... ultimamente têm estado horríveis -.-')
Na, nada disso... ando calado mas sempre atento, humildade menos pf :P
Mete este n'O Bar ;)
Beijinhos.
Sonhos alheios
Mas não verdadeiros.......
Espectacular Leto! :)
Blood Kisses
Muito obrigada =D
Beijinhos ^^
ciranda
o vôo plumário
da ave-paraíso
sob um céu índigo glabro
onde espumas na neblina
rosáceas luas de cálcio
ver a
lamparina de alumínio
entre irisantes libélulas
ao limiar da primavera
num silêncio de garça
já as nuvens
entre nuvens
plúvias de grafite
cobrem a varanda
de papoulas
ah ! ciranda de libélulas !
noutros ventos alísios
flutua a auriflama
à deriva
entre estrelas de nácar
turvas asas de seda
de um (a)mor cego
nas órbitas fímbrias
do arco-íris
iluminaria
a minha língua
como um colibri
em equilíbrio oscila
no labirinto de lírios
e brincos de princesa
- um cenário à beira-céu -
risos em multilabros
num fragmento de sopro
a soçobrar no vício
em sigilo
nossos dias rudes
sobre a têmpora da tarde
deslizam como um negro cisne
no lago vítreo
a trégua do escar-
céu cristalino de
liras em tramas
sobre um mar de náuseas
neste espelho d’água
que se move
em (re)colhidas
pálpebras
donzelas em flores
como pássaros que se vão
as copas das grandes árvores
em declínio
este sol em brisa
nu sobre as vértebras
ventre trêmulo
em silêncio
do orvalho em meus ossos
de argila
entre lábios
sílabas falésias
se estendem
sobre o mármore
do mar
este mar
nu sobre as vértebras
onde a ave-paraíso (re)
pousa na paisagem
e intriga
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