Ces Jours de Lumiére, por Emilie Leger |
Semeei flores no regaço cálido
Do céu que é minha manta.
Semeei sempre de mão aberta,
Que a vontade era quanta,
A de ver cada rebento florir
Aleatório na vida que há-de vir.
E floriram de pétalas mortas,
Sob o sopro do nevoeiro.
Assim o contam, que não as vi.
Das mãos abertas caiu paradeiro
Dos olhos que semeei
Com os mistérios de El-Rei.
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