Sonho a vida dos condenados
No teu cabelo cor de neve,
Oiço os ecos que, desmembrados,
Alvoram ao sangue que os inspira,
Urdem fugas da carne mole
E escondem o cerne da mentira.
Que com a tua voz de menina
Selo o frasco do embrião.
A roda gira o tempo,
O tempo prende-se na mão
E dança, dança louco,
Sem coração.
(Epílogo do Prín)
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