As aves são olhos intrépidos,
Vales e montes trejeitos,
O sopro do vento é voz de sussurro,
Grito mudo, eterno uivo.
A chuva, timbrada em lágrima,
Embebe os lábios da terra,
Sorvida a lembrança distante
Dos confins do mar,
Donde se perde o mundo
Que nele é fonte e desaguar.
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