Voo e trespasso o céu,
Enquanto o Sol se pinta d’encanto,
E a nuvem branca é sombra
Na campina do alto-mar.
Inspiro e inundo-me da maresia
Que saboreia a pele do marinheiro;
É vaga que prova os limites do mundo
Sem mesmo lhes tocar.
Voo entre os braços que se erguem,
Escuma e salpicos de corpo líquido.
E perco-me além-horizonte, só,
Na companhia do mar.
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