Passos melífluos são esses teus que danças,
Singelos, de espadas cruas e frias.
Essas que não conhecem dono,
Essas que deslizam suaves,
Por encantos que conhecias.
E sem amor amado,
Fieis ao sangue que se destila,
Correram, de lado a lado, o peito
Que no seu seio sustia
Cada pedaço despedaçado,
Dissolvido nas cadentes brisas
Do eterno fado que perdias.
Singelos, de espadas cruas e frias.
Essas que não conhecem dono,
Essas que deslizam suaves,
Por encantos que conhecias.
E sem amor amado,
Fieis ao sangue que se destila,
Correram, de lado a lado, o peito
Que no seu seio sustia
Cada pedaço despedaçado,
Dissolvido nas cadentes brisas
Do eterno fado que perdias.