Passos melífluos são esses teus que danças,
Singelos, de espadas cruas e frias.
Essas que não conhecem dono,
Essas que deslizam suaves,
Por encantos que conhecias.
E sem amor amado,
Fieis ao sangue que se destila,
Correram, de lado a lado, o peito
Que no seu seio sustia
Cada pedaço despedaçado,
Dissolvido nas cadentes brisas
Do eterno fado que perdias.
Singelos, de espadas cruas e frias.
Essas que não conhecem dono,
Essas que deslizam suaves,
Por encantos que conhecias.
E sem amor amado,
Fieis ao sangue que se destila,
Correram, de lado a lado, o peito
Que no seu seio sustia
Cada pedaço despedaçado,
Dissolvido nas cadentes brisas
Do eterno fado que perdias.
7 comentários:
Gostas de espadas, não é, Leto? Lindíssimo poema, quase se ouve o aço a deslizar e as respirações moribundas.
brincadeiras de espadachim com as palavras?
Ou és amante de Tarantino?
Possivelmente gostas do brilho das lâminas e da sua esterilidade antes de banharem o sangue?
O que importa é que no meio dos teus gostos desaguou uma das suas obras que foi muito boa. Uma obra poética cingida a um poema no reino encantado das armas brancas.
É verdade, eu adoro espadas! E variadas armas medievais, como bonitas adagas, arcos, bestas, alguns machados...
Bigada aos dois ^^
Que belíssima poesia!
Há valores que se entranham no espírito a despeito da espada, entretanto,a sonoridade desse poema fez-me ouvir o tilintar de uma espada contra a outra.
Obrigada por tua visita e teu comentário!
Dark kiss.
PS:Volte sempre que te apetecer.
Maravilhosamente lindo......
As espadas cruas e frias podem trazer o calor de quem as empunha num duelo eterno....
Adorei!
Blood Kisses
Esse duelo só será eterno, caso seja entre imortais.
Se não fôr, as suaves lâminas encarregar-se-ão de cada um dos guerreiros, provando o sangue que tanto amam.
Obrigada ^^
Enviar um comentário