Dedilhas cordas frementes
De harpa minha que entoa e canta
Alegre alento de anjos iludidos.
Suspira em seu corpo dissabores
Deusa viva de amores
E encantos em Vénus sentidos.
Escuta, então, sedução essa, a dela,
Clamando pureza do que é belo,
Utopia de belezas surreais.
Pois ela sonha, do Perfeito
Implorando sua vinda
Para a desdita vida dos demais.
Porém não desperta ele
Ao chamamento que repica
Sinos de melodia divina!
Cai no desalento do desuso,
Doce harpa de cordas gastas,
Nos contados confins da vida.
De harpa minha que entoa e canta
Alegre alento de anjos iludidos.
Suspira em seu corpo dissabores
Deusa viva de amores
E encantos em Vénus sentidos.
Escuta, então, sedução essa, a dela,
Clamando pureza do que é belo,
Utopia de belezas surreais.
Pois ela sonha, do Perfeito
Implorando sua vinda
Para a desdita vida dos demais.
Porém não desperta ele
Ao chamamento que repica
Sinos de melodia divina!
Cai no desalento do desuso,
Doce harpa de cordas gastas,
Nos contados confins da vida.