Não, não me deixes tu,
Tépida esperança do Viver,
Não apartes para as distâncias
Que essas vis te destroçam,
E mais que tudo te quero,
Para outros querer.
Pois ânimo és tu, o meu,
Nas reentrâncias da Vontade.
Oh! Ninguém crê, mas tu crês,
Que nada mais é a loucura
Que devaneios da verdade
De essência sua a mais pura
Esquecida do cego mundo
Que de tudo já nada vê.
Sopra que te oiço,
Sopra para outros te ouvirem
Neste cansaço meu.
Que soprei sem que me ouvissem,
Soprei em vão.
Resta-me tudo, mas nada tenho.
Só tu me esperas agora
Na indíspar solidão.
5 comentários:
A Esperança às vezes consegue ser uma fdp de todo o tamanho. Nhe. Mas o teu poema é como todos, excelente. ^^
Sopra as palavras que sussurras nestas letras desenhadas,a solidão é névoa da loucura dormente....
Blood Kisses
ah a esperança
é o eterno contentamento de muito ^^
a ideia que tudo pode ficar melhor, se se tiver esperança...
ta fixe o teu poema, sim
embora eu não tenha esperança
"não há nada que esteja tão mal, que não possa piorar"
Está bom, como sempre ^^
Começo é a achar os teus poemas demasiado negativos ò.ó
Leto of the Crows,
As palavras fazem estranhos sentidos, nas tuas mãos. Mas é uma estranheza pulsante, sim. Apelativa. Luzes e sombras em nosso redor.
Gotik Raal
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