quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Meia Noite
Tic, Tac,
Doze badaladas,
Meia-noite
E o cuco a espreitar
Desta negra casa negra
Ao abandono do crepúsculo
Numa noite densa d'assustar.
Mochos, morcegos,
Corujas e fantasmas,
São esses!
Os que nos vêm assombrar;
Qual sinistra solidão,
Devassa escuridão,
Que nos espia ao luar.
Então corre, foge,
Escondamo-nos onde nos vejam,
Para não nos apanhar.
Coração aos saltos,
Azia intrometida,
Esta maldita falta de ar.
Soam passos,
O pó remexe
A uma corrente de ar
De uma janela por abrir.
Tic, Tac,
Doze badaladas,
“Buuuu!”
Meia-noite sem dormir.
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3 comentários:
Meia noite no país dos sonhos.... Eu não teria medo. pois adoro a noite, sou meia gata, meia morcega... ;)
Mas gostei da leveza do poema!
Blood Kisses
Não é dos meus melhores poemas, mas achei-o engraçado, por isso postei-o ^^
Sim, quando se sabe apreciar, a noite consegue ser lindíssima!
Beijinhos!
Aaaah... que calmia. Que bom. Como em sonhos. Só em sonhos.
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