Sôfrego, o inspirar expirou-se, caído,
Queda num irreal sem sentido.
E morreu.
Mas por quem?
Quem, quando na mentira, rouba e desfalca a vida
Vossa, nossa e de ninguém?
Quem e por quem se do egoísmo nasceu
Morto algures se aborto às águas onde se afogou,
Afogou e expirou,
Expirou e faleceu?
Mas porque não morreu?
Por quem voltou, alma penada
Se comeu e devorou nada aquele o da revolta,
Rebelde espada curvada,
Sabre e alfange de sangue seco
E arcaico arco de flecha empalada,
Que empalou virtudes em passados ditos
Distantes do inalcançável?
Mas quem o ordenou?
Quem, cruel, bicho vil,
Recorda faca no escuro e punhal nas trevas,
Recorda seu o passar incessante das Eras
E o recobre na vergonha dos Anais presentes,
Ricos tolos de dementes?
Os sons cessaram, do cantar a desvario,
Do perguntar quem a ninguém,
Que ao nada ninguém responde.
Sou dito de vazio,
Sou dito de perguntar a quem,
Os porquês a que ninguém responde.
Ignorância então a de quem fala, mente ou se cala?
Ignorância a de quem pergunta,
Ou ignorância a de quem ignora?
Oh! Ignorância a da alma que chora!
Trespassá-la-ei, que se findará,
Esse alguém de ninguém que não sabe por quem chorar.
E chorarei por ele que não o soube amar.
Que no fim o quem sou eu,
Pergunto às Eras passadas que avistei passarem em dor
Horizontes e Pátrias de desamor.
Passarem e fugirem. E pergunto, de quem?
Queda num irreal sem sentido.
E morreu.
Mas por quem?
Quem, quando na mentira, rouba e desfalca a vida
Vossa, nossa e de ninguém?
Quem e por quem se do egoísmo nasceu
Morto algures se aborto às águas onde se afogou,
Afogou e expirou,
Expirou e faleceu?
Mas porque não morreu?
Por quem voltou, alma penada
Se comeu e devorou nada aquele o da revolta,
Rebelde espada curvada,
Sabre e alfange de sangue seco
E arcaico arco de flecha empalada,
Que empalou virtudes em passados ditos
Distantes do inalcançável?
Mas quem o ordenou?
Quem, cruel, bicho vil,
Recorda faca no escuro e punhal nas trevas,
Recorda seu o passar incessante das Eras
E o recobre na vergonha dos Anais presentes,
Ricos tolos de dementes?
Os sons cessaram, do cantar a desvario,
Do perguntar quem a ninguém,
Que ao nada ninguém responde.
Sou dito de vazio,
Sou dito de perguntar a quem,
Os porquês a que ninguém responde.
Ignorância então a de quem fala, mente ou se cala?
Ignorância a de quem pergunta,
Ou ignorância a de quem ignora?
Oh! Ignorância a da alma que chora!
Trespassá-la-ei, que se findará,
Esse alguém de ninguém que não sabe por quem chorar.
E chorarei por ele que não o soube amar.
Que no fim o quem sou eu,
Pergunto às Eras passadas que avistei passarem em dor
Horizontes e Pátrias de desamor.
Passarem e fugirem. E pergunto, de quem?
Mas não me respondem as vozes de ninguém.