terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Palavra


Rasgou o vento e a valsa que bailava,

Palavra aquela, manchada a rubro. E riu.

Viva e vã de canto fúnebre,

Louca e sã com o seu vazio,

É arma doce, beleza áurea

E beijo amargo ao fel tardio.

E longe, tão longe, o murmúrio ecoa

Morto que, em si, decaiu.

Foi palavra negra de escarlate níveo,

Frescura álgida de desvario,

Sorriso e pranto, amor, se encanto,

Sangue onde morreu o tempo, ao frio.

7 comentários:

Lord of Erewhon disse...

Bonito (não gosto é desses espaços enormes entre os versos).

Dark kiss.

Gotik Raal disse...

Muito bonito, Leto

E depois é curioso o quanto as letras emprestam às palavras e aos sentidos. Prenhe de Vs e Us neste caso...

Beijo,
Gotik

R. disse...

Muito bom de se ler.Sente-se*

Um beijo.

witch disse...

Palavras silvestres e livres e plenas de sensações coloridas...
E muito belas, Leto!


Kisss...

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Obrigada aos quatro! ^^

Beijinhos!

coquin disse...

Nova Brisa... Miminho especial concebido por Nós, com o intuito de premiar a originalidade, ousadia e diferença...

http://suspirosentrecorpos.blogspot.com/2009/01/mimo-nova-brisa.html

beijo

a.m disse...

Gostei do teu cantinho, de certo voltarei.

bj