Diga-se o que se disser, escreva-se o que se escrever, o pensamento será o mesmo. O mesmo e aquele que te toca à valsa que bailas inebriado, controlado, sem razão… louco! Oh! Ele faz-te louco. Morde-te o coração, corrói-te que corre e extravasa margens acima do permitido. E cedes, mergulhas nele e nadas braçadas cada vez mais longas, dolorosas.
Não te afogas, que ele não quer.
Estende-te a mão e larga-te. Engana-te que de muito sabe do tudo e nada, sem rédeas, tão livre planando, dizendo adeus, para depois voltar sempre, para sempre partir e retornar à margem onde quedaste.
Nunca te deixará só.
E brinca e torna a brincar. E fere e cura. Trespassa, recorta, une e desune. Mas é teu. Pertence final, eterno, consciente ou não. Mão aberta que se fecha, sombra escondida que espreita. Sussurro e murmúrio. Grito. Passado, Presente e Futuro.
Para ti, ele é tudo e não é nada.
No fim, irrita-se. E volta a brincar. Remexe os sentimentos, baralha, mistura, labiríntifica, que te perdes. Rodas sobre ti em peão, tonto que és louco, olhar em ruína, que ele se esconde. Desesperas. Cedes e cais. E ele retorna, como se nada fosse, atracando ao teu lado e estendo-te a mão de criança, suja de tanto brincar. E tu aceitas.
Que, sem ele, nada és.
Não te afogas, que ele não quer.
Estende-te a mão e larga-te. Engana-te que de muito sabe do tudo e nada, sem rédeas, tão livre planando, dizendo adeus, para depois voltar sempre, para sempre partir e retornar à margem onde quedaste.
Nunca te deixará só.
E brinca e torna a brincar. E fere e cura. Trespassa, recorta, une e desune. Mas é teu. Pertence final, eterno, consciente ou não. Mão aberta que se fecha, sombra escondida que espreita. Sussurro e murmúrio. Grito. Passado, Presente e Futuro.
Para ti, ele é tudo e não é nada.
No fim, irrita-se. E volta a brincar. Remexe os sentimentos, baralha, mistura, labiríntifica, que te perdes. Rodas sobre ti em peão, tonto que és louco, olhar em ruína, que ele se esconde. Desesperas. Cedes e cais. E ele retorna, como se nada fosse, atracando ao teu lado e estendo-te a mão de criança, suja de tanto brincar. E tu aceitas.
Que, sem ele, nada és.
8 comentários:
Todo o pensamento vem das palavras e para elas regressa, todas as palavras nascem do pensamento e nele termina"
Merleau Ponty
Há coisas, que mesmo contra a nossa vontade, temos de ficar com elas...conseguem ser mais fortes do que nós.
Abraços. ;)
Tou completamente estupefacto a olhar para o texto. Juro, pensei nisto tudo ainda há alguns dias atrás. E escreveste-o na precisão, perfeito mesmo. :D
Gostei muito. Beijinho*
Meu deus Leto, tá lindo mesmo *.*
Pois tá ^^ ta mesmo muito lindo leto ^^
Obrigada a todos ^^
Beijinhos!
Pois e volta e meia remexe-se, inquieto, não deixando as pessoas dormir, revolve-se em círculos cada vez mais apertados até que lhe dá uma coisinha má e muda par uma coisa que não tem nada a ver. Por outro lado, Às vezes morre, deixando-nos secos que nem bacalhaus noruegueses.
Tu lá sabes, Zézinho...
Olá, desculpa a invasão mas depois da propaganda feita ao teu blog não podia deixar de o ver. E ainda bem que o fiz.
Aquilo que escreves é profundo, de uma beleza inigualável.
E este texto...este texto retrata na perfeição tudo aquilo que vivi, tudo aquilo que vivo e tudo aquilo que viverei com a pessoa a quem um dia disse que amava.
Escreves de forma sentida e profunda, ainda bem que passei por cá. Parabéns!!
Bjo*
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