Black, by 7th November
Será monocromática a dor?
Ou terá em si o colorido sabor,
Do que é fraqueza e cobardia?
Digo-a multicolor na sua agonia,
Em grito alto de rasgar a voz,
Um pranto erguido, só por vós,
Para que ouvis suplica tão muda.
Que é sofrida a mente arguta
Do perceber que perece em nada,
Mente que pensa, estagnada,
No Presente vazio que passou
E Futuro que seria e que ficou
Preso, por não ter sido
Migalha estendida ao mendigo
Que na morte do pensar,
Acabou na vida por matar
A existência a negro colorida…
Que negra é a fusão das cores da vida.
3 comentários:
E como eu sou a Escuridão, todas as vidas são minhas! Muahahahah!
Agora a sério, gostei do poema. E gosto mais ainda de ti. *
Claro que as vidas são todas tuas, ninguém põe tal em dúvida! E obrigada ^^
Leto...já não vinha cá algum tempo...continuas a escrever como sabes tão bem...
abraço
(gothicum)
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