Longe leva a lágrima
O vento ledo de alguém.
Lento lobriga a lavra,
Onde deve cair além.
Que se empluma rebento
Sem semente se é nada
Levado em mãos de vento.
É pela terra tragada.
E a água guarda-a no leito,
Líquido de cerne em berço
Fátuo e amparo de trejeito.
Que querendo por não querer,
A lágrima é resquício que teço
Para o mundo colher.
24 - Lágrima
Sem comentários:
Enviar um comentário