Quando o Sol se põe, as estrelas gritam
Com voz de soprano sustido;
O céu revolve-se, as entranhas regurgitam
Da terra o calor colhido.
O olhar fenece e é dada a mão,
Pele de nada junta, dedos entrelaçados,
Entre a sombra e a escuridão.
O pio da noite flui no evitar do artifício
Luciferino que é do mundo suplício.
E a senhora do véu branco despe-se de si.
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