sábado, 8 de março de 2014

Hoje há quem tenha o Amanhã


Hoje há quem espreite tímido
Por entre as gotas da chuva ida,
Há quem se esconda ao sol
Que de intenso olvida,
Há quem flutue, fátuo,
Na nuvem que navega o céu,
Há quem seja fumo no nevoeiro,
E indistinto no seu véu.
Hoje há quem tenha o Amanhã
Mas seja o que o Ontem viveu.


Na Dušičky, Jakob Schikaneder (1888)



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