Quando argumentam,
As farpas rasgam com verdades,
Magoam e ferem a sangue
Se são susceptibilidades
O que te enche o peito.
Imolam o mesquinho da mente
Em férreo fogo, gume sagaz;
Retaliam, palavra a palavra,
Tuas, pois cada uma é capaz
De te ser íntima e derrubar.
Ao preconceito brindam,
Com veneno no vidro impregnado.
Quando o copo se partir,
Será corte e ardor danado
O da Razão.
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