Das cores da Sorte e perguntas,
Ao rolar do mundo que se agita
Nas vagas do querer,
Se o Destino é descrito nas fases
Da Lua que não queres ver.
E o dado responde que não,
Responde que sim e responde que não,
E alterna a cada rolar,
A cada pirueta que pensa dar
Num círculo de vida.
Aguardas.
Vês o passar do rio,
A curva que dá ao desaparecer
No horizonte que o devora.
E quando retornas o olhar ao dado,
Ele desapareceu devorado
E o Destino fugiu.
Que cada face que te mostrava
Era uma escolha de escolheres na hora.
A decisão tomada foi deixá-lo rolar
E permitir que outrem decidisse
A Sorte do teu azar.
14 - Azar
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