É solene cada nota
Que entoa no coração,
Enquanto, na solidão,
O piano toca.
Sua cadência
Embebe-se da memória
Daqueles cuja história
É confidência,
E intima do sentir
A lágrima, o sorriso,
A revolta que, sem aviso,
Faz o espírito s’insurgir.
Quando o silêncio é conclusão
E o que resta a contar,
Há no expectante aguardar
A contida expiração,
Que expira
Deixando em nós somente
A sinfonia latente
De uma vida vivida.
*
Is solemn each note
That sings in the heart,
While, in solitude,
The piano plays.
Its cadence
Soaks itself in the memory
Of those whose history
Is confidence,
And intimate from the feeling
The tear, the smile,
The revolt that, unexpectedly,
Makes the spirit rise.
When silence is conclusion
And what remains to be told,
There is in the expectant waiting
The contained exhalation
That expires,
Leaving in us solely
The latent symphony
Of a lived life.
Hurad Duruvan
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