Tendes a pensar que sim
Num óbvio não anunciado
Aos brandos ares tempestuosos
De um precipício assolado.
O que é não é,
E se não foi, não será.
Acolhido entre certo e errado…
É no errado que errarás.
Pois vem do cinza esbranquiçado
Esse descolorido engano crente
Num final preto acinzentado
De um mal-estar doente.
Doente de desafogo despropositado,
Marcado a fogo chamejante.
Num espírito desordenado
É alma alada delirante!
A nuvem negra que vazia
Apela um inexistente fundamento,
Mais que um impuro pedido,
Um inclemente lamento.
Fugido do céu nocturno,
Esquecido da brisa do canto…
É um erro profano,
Um erro de santo.
Porque dizes que é sem ser,
Porque afirmas verdade a mentira,
Porque julgas sem perceber,
Porque ouves vingativo essa ira…
Porque o coração murmura mudo,
Vendado pelo engano;
Porque simplesmente cego
És vão e desiludido insano.
sábado, 1 de março de 2008
Erros da Alma
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2 comentários:
erros e mais erros, mas este poema é de longe um deles.
eu achei-o muito correcto e com alma :)
O Mundo está repleto de erros
Bigada ^^
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