Crio e recrio entranhas,
Pinto céus de manhas
Tuas por prazer.
Sorris só por sorte,
Risonho consorte,
Que me consome no morrer.
E és beleza sem sabor,
Sonho rebelde e desamor,
De ameias desdenhosas.
Choras rimas de lamentos,
Gritas vis os desalentos,
Das tuas túrgidas rosas.
E sem crepúsculo, noite ou dia,
Definhas, sombra luzidia
De bárbaro bucólico.
Não és deus, e se anjo és,
Corrompes santas as fés
Do santo demo diabólico.
Perco assim vinganças
E lanço ao mar lembranças
Vãs de tão vazias.
Retrato a negro pintado,
Baço de apagado,
Pinto céus de manhas
Tuas por prazer.
Sorris só por sorte,
Risonho consorte,
Que me consome no morrer.
E és beleza sem sabor,
Sonho rebelde e desamor,
De ameias desdenhosas.
Choras rimas de lamentos,
Gritas vis os desalentos,
Das tuas túrgidas rosas.
E sem crepúsculo, noite ou dia,
Definhas, sombra luzidia
De bárbaro bucólico.
Não és deus, e se anjo és,
Corrompes santas as fés
Do santo demo diabólico.
Perco assim vinganças
E lanço ao mar lembranças
Vãs de tão vazias.
Retrato a negro pintado,
Baço de apagado,
És descuido que por fim fugias.
4 comentários:
Ok, I have no idea what is written in this site but i know one thing- this site is Sexy.
Ahhhhh....
O amor que consome e não nos deixa nada....
Tá lindo.... ^^
Muito obrigada pelo comentário ^^
(e para quem não entende português:)
Thanks for the coment xD
Esse poema do ponto de vista técnico tá muito bom: aliterações, assonâncias e um ritmo preciso aliado a beleza do conteúdo.
Beijos.
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