Dona e Senhora do Coração de Portugal,
Olvidas em teus cabelos de obsidiana
Nossa alma benévola e cantiga profana,
A anciã candura de um povo imortal.
Idílica a tua presença, nossa flor sentida,
No romper do que foi lançado em fogo e dor.
Extinto? Não, que não se extingue o amor,
Somente o corpo que detêm a vida.
Duas almas de coração unido,
E é contada a História de um Portugal sofrido.
Contigo sonhou a alma do bem-querer,
Ai, lágrima minha, querida e doce Inês.
Sonhou Pedro, o Justo, o do teu alento.
Tirano o ente, tirana a alma descontente,
Rompeu-se efémera a vida ida.
Oh! Oramos à rubra rosa a sangue florida.
Que és ainda nossa amada Rainha,
Após a vida...
Após a vida...
4 comentários:
Um belo nome (sou imparcial, não vale denegrir :P) que deu um poema ainda mais belo. A História de Portugal também é a dos poetas!
Pois, imparcial... *olha de forma suspeita*
Gosto imenso da História da nossa Inês ^^
Tão belo, Leto :)
Eu também adoro a história de Pedro e Inês eheh já li livros e fiz um trabalho no secundário, é uma história triste mas, ao mesmo tempo, de cortar a respiração ^^
Obrigada, Fifi ^^
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