As rimas roem a corda,
Roem por roer o ruminar do fio,
Roedores de luz e de pavio,
Roem, engolem a cera d'outrora.
Restolha a noite, falta a luz,
Falta de cerne sem ser cerzido,
Falta do guia em vela vestido;
Vou, que já não me conduz.
Roeu, roeu, a rima comeu
O sinal do sim, não, talvez não,
Não!, talvez seja um senão
Que se perdeu, quiçá não sou eu.
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