Dá-me o sonho do mar,
Aquele que embalam as ondas;
Dá-me o desejo de ser e não ser
Sal e areia e concha e reter
O sentido do que é uno,
Escuma revolta do sereno fundo;
Dá-me o toque do desaguo,
E a ebulição do marulhar;
Que se não for para dar,
Donde sopra a sereia sua canção,
Do rochedo íngreme do marejar,
Serei tempestade e aluvião,
E roubarei para mim o mar.
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