Somos o ar, somos o sangue,
Somos o corpo exangue
Que quando te respira
Inspira-te da alma a ira.
Suor sem água, soro
Que te alimenta, ó morto,
Somos a carne minada,
Come o verme que come nada.
E não és carne nem corpo,
Não és cartilagem nem osso,
Sem semente, vagem vazia,
És a miragem de um dia.
És a miragem de um dia.
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