Decomposto.
Cai espírito de alma
Melíflua, penada,
Em nada.
Cai.
Não te ergas.
Rompeste o putrefacto
Roeste tendões para te livrares
Cego da cegueira da carne
E caíste.
Não te sustém o corpo,
Pois esse morreu
E está morto.
E continuas a cair.
Não encontras o fim.
Cai do infinito,
Cai nesse teu limbo.
Grita, esperneia sem pernas,
Nada contra a corrente,
Mas cai.
Não há volta, não há força
Nada há, para ti.
Só abismo caótico,
Duvidas de contorces análogos,
E mais espíritos que caem.
Caem por cair,
Caem, por não mais existir.
Mas tu existes.
Por isso cai
Não quero eu que existas.
Adeus,
Cai espírito de alma
Melíflua, penada,
Em nada.
Cai.
Não te ergas.
Rompeste o putrefacto
Roeste tendões para te livrares
Cego da cegueira da carne
E caíste.
Não te sustém o corpo,
Pois esse morreu
E está morto.
E continuas a cair.
Não encontras o fim.
Cai do infinito,
Cai nesse teu limbo.
Grita, esperneia sem pernas,
Nada contra a corrente,
Mas cai.
Não há volta, não há força
Nada há, para ti.
Só abismo caótico,
Duvidas de contorces análogos,
E mais espíritos que caem.
Caem por cair,
Caem, por não mais existir.
Mas tu existes.
Por isso cai
Não quero eu que existas.
Adeus,
E longa queda almejo,
Meu caríssimo Deus.
Meu caríssimo Deus.
2 comentários:
Este poema deprime-me, apesar de bonito.
Não quero que fiques deprimida! OO
(Ando a ver se cai alguma coisa do céu... mas não cai...)
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