Escuto lamento que se percute
Passo ante passo, cantando,
Qual sonho disperso entre
Daninhas ervas sem fado.
Lamento de não ver a vista
Que por horizontes acenava,
Sem folgo levada acenando,
Incansável e pequena na brisa.
Culpa destes toscos pinheiros
Que em labirintos me confundem,
Afastando do longe para o longínquo
Aquela por quem oiço e chamo.
Boiça inculta, esta, meu entrave,
Vertes cegueira ao que de mim
Em pontas de pés cansados se ergue
Num vislumbro do impossível!
Foi-se a voz que clamava o nome
Só dos deuses conhecido.
Foi-se para não mais voltar
Ao silêncio que abandonou, por fim.
Decaio só, entre ti, sentindo,
Vida natura que te embala
Em gemidos que germinam.
(Mas os sonhos nascem nesse embalar)
Passo ante passo, cantando,
Qual sonho disperso entre
Daninhas ervas sem fado.
Lamento de não ver a vista
Que por horizontes acenava,
Sem folgo levada acenando,
Incansável e pequena na brisa.
Culpa destes toscos pinheiros
Que em labirintos me confundem,
Afastando do longe para o longínquo
Aquela por quem oiço e chamo.
Boiça inculta, esta, meu entrave,
Vertes cegueira ao que de mim
Em pontas de pés cansados se ergue
Num vislumbro do impossível!
Foi-se a voz que clamava o nome
Só dos deuses conhecido.
Foi-se para não mais voltar
Ao silêncio que abandonou, por fim.
Decaio só, entre ti, sentindo,
Vida natura que te embala
Em gemidos que germinam.
(Mas os sonhos nascem nesse embalar)
2 comentários:
Os sonhos que nascem do embalar são vistos na brisa dispersa do bailado sonoro que nos faz rodopiar.... :)
Escreves cada vez melhor e é sempre um prazer vir ler-te!
Blood Kisses
Mui agradecida por o tão amável comentário ^^
(apesar de eu achar que escrevo mal como tudo, mas pronto, isto é só o meu imenso e diminuto ego a falar mais alto xD)
Beijinhos!
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