Reinas num paraíso, vasto de pequeno, infinito de sentimento, entre fronteiras do coração. A coroa de flores ornamenta-te de saber, aquele que possuis e ofereces, generosa, mas ninguém recebe. Temem-no. Que lhes murmura ele de tão assustador? Falará de monstros cruéis, vis desumanos desditos, infernos de mil planos e recantos, onde poderão habitar? Não… simplesmente sussurra pedidos de amor e compaixão. E que coisa horrível a consideram! Para eles o sofrimento é santo, a agonia é divina e o martírio terapia! Ah! Elevam os mártires a deuses! Eu também elevo, pobres deuses coitados que não conhecem o sorriso, pelejam por outro deus, dado a vigores do horrendo. E isso desilude-te. Lamentas por eles, choras por eles, mas não deverias fazê-lo. Eles ouvem-te e contudo ignoram-te. Correm de braços abertos para as chamas e queimam-se, esperando a salvação! Oh… Não me peças paciência que este egoísmo repugna-me. Sofrer propositadamente acreditando na piedade e chamar bondade a oferendas de segunda ou terceira intenção? Bem lhes desejo uma viagem para o Inferno e acredito que ele os aguarde ansiosamente. Que vão, neste mundo não fazem falta, estragam-no e destroem-no, o reino do teu coração
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