Não os sigas sem que te vejam,
Mas que vejam somente a ti,
Conquanto a visão do mundo
Seja ampla só por si.
Corre em seu encalço e chama-os,
Quiçá em silêncio, para os invocar,
Com palavras mudas que são desejo
De a todos eles abarcar.
E não esqueças, no incessante fugir,
Busca-os, quando Ela os esconder,
Porque são teus os sonhos fugidios
Que em tanto temem ser.
Pois quando os esqueceres,
Quando não mais seja intenção
O perseguir, tanto eles,
Como parte de ti, morrerão.
Ayalal,
04.Rova.4699
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