Mergulhei as mãos profundamente. Era tinta a que via,
tanta que se mesclava na mente solta como um véu
que adere às paredes enrugadas. Tanta que escorre
pelos vales entre os dedos. Tanta que era,
imensa.
Quando olhei para ti, tinhas perdido os tons
rosados. Tinhas perdido o calor
de um ser acordado. Eras
cadáver.
E a tinta era vida. Era suspiro
que segreda à noite. Que
sacia.
Retratar-te-ei como ela. E ao teu espírito,
rubro.
tanta que se mesclava na mente solta como um véu
que adere às paredes enrugadas. Tanta que escorre
pelos vales entre os dedos. Tanta que era,
imensa.
Quando olhei para ti, tinhas perdido os tons
rosados. Tinhas perdido o calor
de um ser acordado. Eras
cadáver.
E a tinta era vida. Era suspiro
que segreda à noite. Que
sacia.
Retratar-te-ei como ela. E ao teu espírito,
rubro.
10 - Rubro
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