sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Por cada toque inusitado


Por cada toque inusitado
De teu olhar ao mundo,
Nasceu a senciência do inato
Sonho que, no profundo,
Volvia em ti.

Ayalal,
7.Kuthona.4699

sábado, 22 de outubro de 2016

Há, no marulhar


Há, no marulhar,
A saudade de ser chuva
A beijar o mar.

Mystic Sea, Maureen E. Kerstein
Ayalal,
1.Kuthona.4699

Não pendas da forca do pensar


Não pendas da forca do pensar
Que restringe as palavras.
Ordena à corda que desenlace do nó
A veracidade que opina muda
Na bravura de teu olhar,
E seja palavra que se desnuda
De preconceito e vergonha sua,
Aquando o ímpeto de falar.

Ayalal,
4.Kuthona.4699

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Desagua, ligeira


Desagua, ligeira,
Oh, foz que és mar
No impensar do rio.
Antes foste ribeira
Alegre, em fio d'estio,
E chuva, nuvem, vapor
Vago, em ti contido.
És sapiência de ciclo
Que corre ao sabor
De um suspiro.

Ayalal,
21.Neth.4699