quarta-feira, 7 de maio de 2008

Clausura de Ave


Inocência de canto doce
Correste livre na alegria.
Correste, não corres já,
Negras asas te prendem
À liberdade que possuis
Outrora d'outro, agora tua,
Essa liberdade desentendida.
Oh! E adoeces nela, de asas quebradas,
Pobre ave destemida!
O teu canto soou tarde,
Não mais podes ser escutada
Nas garras ledas da vida.

5 comentários:

Hélia Pereira disse...

"Essa liberdade desentendida.
Oh! E adoeces nela, de asas quebradas"

adorei este, especialmente a parte acima

bjs

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Ainda bem que gostaste =D

Hélia Pereira disse...

para mim escrever so faz sentido para me libertar de sentimentos que vou sentindo no meu dia a dia.
Esses vão ser são os que vão servir de molde aos meus poemas.

Ao contrario do genio Pessoa que tanto estimo, eu escrevo o que sinto, não o que finjo sentir. a não ser quando não escrevo sobre o meu nome.

quando deixo a minha mente divagar um pouco e encontro outros seres em mim. que sentem diferente, logo escrevo diferente.
Aí sou uma fingidora, finjo ser outro ser, outro alguém.

Também finjo se escrevo uma historia, um conto, um romance, uma ficção cientifica... ai visto a pele dos varios personagens e viajo para longe, para outros mundos, ate ao limite da minha imaginação.

acho que é tudo Leto.
:)

Hélia Pereira disse...

talvez porque eu ter sido destinada para ser assim... sei lá

de qualquer maneira tenho vindo a tentar um pouco de tudo para sobreviver e um pouco de tudo para morrer.

It's live.

e a minha e esta que tenho

Kath disse...

Olá, Letito.

Já te tinha dito que tinha gostado deste poema, não já? E é o que prova que não se deve julgar nada pelo tamanho. ^^