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Nada é disforme na disformidade do mundo. O tempo decai e avança no decair, consumindo e recriando o que consome e dando mostras do que se faz e desfaz nas rotas do mundo. Um dia foi criança que não se vê nos primórdios perdidos, no outro a árvore que cresceu e floresceu, oferecendo os seus frutos aos meninos esquecidos, para que deles não mais se esquecessem. Mergulhando no distante dos dias idos, retornando ao longínquo que se adensa nos dias que virão. E dás uma dentada que se incendeia na boca que não come, alumiando o espírito de fogo arrefecido. Que ele acorde, se ergue dos ramos e voe, que é vida eterna.
Para o Colinas de Palavras
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