Ponto por ponto, pesponto
Pura ponte pela qual passarei.
Que para passar além
Do prado por onde passeei
Pintei de pontos a ponte,
Pela qual passei.
*
Mor era a vida cantada
Ontem, que a cantei alto.
Rugi como quem espanta
Gorda a morte que se empanturra!
Ora, cantei tão alto que enrouqueci,
Minha voz esvaiu-se,
Irrisória deste cantar onde prometi
Rir e cantar até que a voz se escoe.
E, por fim, morri.
Pura ponte pela qual passarei.
Que para passar além
Do prado por onde passeei
Pintei de pontos a ponte,
Pela qual passei.
*
Mor era a vida cantada
Ontem, que a cantei alto.
Rugi como quem espanta
Gorda a morte que se empanturra!
Ora, cantei tão alto que enrouqueci,
Minha voz esvaiu-se,
Irrisória deste cantar onde prometi
Rir e cantar até que a voz se escoe.
E, por fim, morri.
8 comentários:
Já visito o teu blog há algum tempo... Hoje passei para - finalmente! - dizer olá!
Adoro a tua poesia.
Abraço!
Olá ^^
Muito agradecida! Um bom Natal ^^
Beijinhos!
Este foi um dos poemas mais simples e bonitos que eu já li aqui :) Adorei mesmo mesmo muito ^^
E a foto é perfeita *.*
Feliz Natal, amiga Leto!
E haja poesia!!!
Um beijo.
Deixa em rascunho n'O Bar... :)=
Beijinhos.
Valorizo muito a aliteração utilizada na primeira estrofe. Bom poema, no geral. Fico feliz por encontrar mais poetas por estas bandas, e ainda mais por uma poeta com bons gostos musicais!
Hatecraft, http://hatecraftld.blogspot.com
E eu muito agradeço o valor dado ^^
Um muito obrigada pela visita!
Abraços!
Gostei deste poema. Diria que estou perante alguém que se dá muito bem com aliterações. A melodia criada nos teus poemas é muito boa.
Hatecraft, http://hatecraftld.blogspot.com
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