quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Era uma vez um Sonho


Her Strange Pilgrim, by Forlorn Existence

De quando em vez era passado,
Lembrança esguia de alma pura.
Era o passado daquela vez,
Em que foi ela donzela e candura,
Inocência de insensatez
Insana, se desmedida a ternura.

E era uma vez naquele jardim…
Era? Se era não sei,
Mas que foi um dia, em mim,
Que a vi, donzela e graça também.
Ai de mim, espadachim,
Que naquele jardim sonhei.

Que era bela a donzela,
E donde a espreitei fugi, correndo.
Bela, que era senhora,
A daquele jardim que não entendo.
Ai de mim, que era a hora,
Que na demora se esvai o vento.

E corri, corri… ai de mim,
Que acordei ao seu alcance,
Naquele seu jardim de jasmim
De tempos idos, meu romance.
Acordei, que não era eu o fim,
Mas o que fui em vida, seu nuance.

Que era uma vez um sonho,
Que outra vez sonhei.
Sonho meu, só meu.
Sonho de mim, sonho dela que sonhei.
»Minha donzela, sou teu Romeu,
Rumo ao sonho que eternizei.

5 comentários:

Kath disse...

Sonho de todos!

Gostei. ^^

Patrícia disse...

*sniff* *sniff*

Tão bonito *chora de emoção*

Priscila Sousa disse...

uau :) este sim está do meu muito agrado! Apesar de ser ainda um um sonho!

Beijinhos Inita

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Não chores, Lifi, ri-te às gargalhadas! =D

.:.

Pripri, os sonhos pintam o mundo! :p

Anónimo disse...

Keep dreaming... :)