Dream, by guggenheimgrotto
Ah! Nada sei.
Nada de quanto havia
A saber na Sabedoria.
Cantado o absorto do surreal,
A momentos de tempo infinito,
Tomei pedaços pintados em cor de sonho,
Aquando este meu passear de risonho
Riso se vivo o não saber
Inato ao não sabido do conhecer, que
Nunca soube o que havia
A saber, um dia.
Argonauta fui, nesse mar de desconhecido,
Lado a lado com o prazer de antever
Brumas, as da magia,
Ubíquas de dia e noite de breu,
Quando em seu vulto se obscurecia,
Ululante o vagar do surreal nascer.
Enquanto era crepúsculo que o dia e a noite são,
Rumei sabendo o não saber
Que era bússola só o coração
Um guia cego mas que via
E esperei o que não sabia.
E enquanto esperava
Urdir o não saber no que não sabia,
Soube que sob intenções disformes
É o conhecimento vivido e navegado.
Barco à vela nas intempéries
Imaginadas, que são brisa e vento
Olvidado nas marés do pensamento.
Dedicado à minha querida
amiga Catarina
amiga Catarina
9 comentários:
Obrigada. ^^
De nada =D
"Barco à vela nas intempéries
Imaginadas, que são brisa e vento
Olvidado nas marés do pensamento."
E navega-se tão bem pelas tuas palavras. :) Adoro.
Continuas com o teu ênfase na alta qualidade. Escreves poesia com uma semântica extraordinária. Tens buscado palavras novas a cada momento e isso espanta-me que dá nova tonalidade ao corpo do texto e traz novas chamas à tua criação.
A sério, este fez-me lembrar Dali. As pinturas nas letras. Parece-me que tens algo para além de lá :)
E fiquei admirado com a tua produtividade enorme, 446 publicações no EscritArtes, fantástico!! Tens tido um desempenho magnífico.
Obrigada a ambos ^^
Beijinhos!
li este e o primeiro e adorei =)
Deixa este em rascunho n'O Bar.
Beijinhos.
Já está, senhor :p
Bjs!
Olá
Só queria dizer-te que tens um miminho á tua espera no nosso cantinho...
Adoramos passar por aqui.
Bjs das manas
Enviar um comentário