Ledo o sorriso que é Sol,
Sob a sombra que o quer cegar,
Ledo o gesto que é flor
Ao vento agreste, tempestade,
Cujo intento é arrancar
Raiz, florir, sua vontade.
Ledo o toque que é sonho,
Sob o lento decair do Tempo,
Leda a palavra que aconchega
Ante a censura que a rasga,
Tão cruel, que é tormento,
E contudo não se apaga.
Leda a lágrima que é mar,
Sob as vagas do Mundo,
Leda porque é d'alento e mágoa,
Fruto que a vida deu,
Reflexo do que é fecundo
E do que faleceu.
2 comentários:
Lindo!!
Adoro.
Sou fã!
Muito obrigada, Marisa!
Um beijinho :)
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