Sou servo do doce sangue que embalo,
Sou órgão que toca, maldito.
Ressoo para ouvires o meu canto,
Para ouvires os acordes da dor
Daquele bem que desdito
Se dá pelo nome de Amor.
Longe de tudo, perto de ti,
Segredo o pensamento abençoado.
Eis-me então aqui,
Espero avidamente pelo fim
Do dolorido amor predestinado.
E bato, bato, torno a bater;
Insisto por insistir.
Bato insistentemente por viver
No peito que não me quer ouvir.
Sou órgão que toca, maldito.
Ressoo para ouvires o meu canto,
Para ouvires os acordes da dor
Daquele bem que desdito
Se dá pelo nome de Amor.
Longe de tudo, perto de ti,
Segredo o pensamento abençoado.
Eis-me então aqui,
Espero avidamente pelo fim
Do dolorido amor predestinado.
E bato, bato, torno a bater;
Insisto por insistir.
Bato insistentemente por viver
No peito que não me quer ouvir.
2 comentários:
Mesmo sem se ler o título consegue adivinhar-se do que se trata, tão bom que está.
Sempre achei que o Amor era um malandro. =p
Lindo, Leto. ^^
nessas ocasiões deve-se persistir - analogia a esse bater contínuo do coração.
Enquanto há vida há amor.
De volta à poesia, não é? Tenho reparado ultimamente.
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