sábado, 20 de setembro de 2008

Perdão


Verdades são tuas, as do coração,

E que mentiras soam aos outros!

Dedilham cruas cordas de fulgor,

Fúrias essas só em ti criadas,

Fúrias essas só em ti domadas,

Em veias palpitantes da razão.

Mas de perdão inunda-se o amor,

Flor que desabrocha utopias

De belezas inominadas!

Clemência santa de criança,

É essa a Deusa nossa,

É essa que perdoa e ama!

3 comentários:

Blood Tears disse...

À fúria que nos palpitam nas veias sucede a placidez do perdão e da aceitação...

Blood Kisses

Tiago Mendes disse...

Poema lindo, de fúria e de convicção!

Beijinhos

Chellot disse...

Linda poesia. Vim a procura de uma imagem pelo google e encontrei seu belo blog.

Beijos de sol e de lua