Sendo em si entidade múltipla,
Da qual é una a consciência,
A chuva precipita-se dos céus,
Cantando ao ritmo do tocar na terra
Que em seco é lama sem saber.
Lava das pedras as marcas
Do pó, num abraço húmido,
E beija a pele dos que, sentados
No campo, se apaixonam
Pela simplicidade fria que é de cada gota.
No fim, o Sol desponta e as flores sorriem,
Tomando da chuva inspiração
Para viverem.
Ayalal,
02.Sarenith.4699