Mão na mão,
Debruçados à beira-mar,
A maresia beija-nos os sentidos
Enquanto, distraídos,
Conversamos em silêncio
Com o marulhar.
Ele conta-nos as histórias
Do ir e do voltar,
E dos que não mais voltam;
Da ária da sereia que embala a onda
Para a incitar a dançar
Na tempestade que traga o céu.
No fim, o sussurro é tímido.
Fala-nos do seu amar
Por aquele que do horizonte foge
Para se pôr ao largo,
E repousar a sua vida
Nos braços do mar.
E nós contamos-lhe, sem falar,
A pequena história que existe
Somente nas mãos dadas
E no olhar que, sem palavras,
É ele próprio um mundo,
De histórias por contar.
Ayalal,
23.Pharast.4699
Com o marulhar.
Ele conta-nos as histórias
Do ir e do voltar,
E dos que não mais voltam;
Da ária da sereia que embala a onda
Para a incitar a dançar
Na tempestade que traga o céu.
No fim, o sussurro é tímido.
Fala-nos do seu amar
Por aquele que do horizonte foge
Para se pôr ao largo,
E repousar a sua vida
Nos braços do mar.
E nós contamos-lhe, sem falar,
A pequena história que existe
Somente nas mãos dadas
E no olhar que, sem palavras,
É ele próprio um mundo,
De histórias por contar.
Ayalal,
23.Pharast.4699
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