sábado, 18 de junho de 2016

Nos teus olhos vejo o cerúleo



Nos teus olhos vejo o cerúleo
Do céu que me abarca.
Doce, o seu toque é brisa
Que insufla o sonho desperto,
Puro, qual anjo que me sorri.

Nele espelha-se o calor
Daquele abraço que envolve
E toma de mim
O pensar da lógica, a razão
De ser, quem serei?

Disso somente sei que sou
Desse olhar límpido onde o Sol
Vive, tão vivo.
E, perdido, encontro nele,
A maior parte de mim.


Ayalal,
27.Calistril.4699

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