quinta-feira, 23 de junho de 2016

Olha-me, vil demónio


Olha-me, vil demónio,
Vê o que não podes discernir
Da alma, cerne muralhado,
Sem defesas de espinhos içados,
De portões abertos, onde,
Padecendo, és incapaz d'entrar.
Vê, demónio, a fortaleza aberta,
Aquela que, tomada por mim,
Não irás conquistar.

Ayalal,
25.Gozran.4699

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